O destaque da língua falada no esporte 18/05/2010
Posted by Maria Elisa Porchat in A Língua Portuguesa Adequada, Linguagem do Esporte, Radiojornalismo.Tags: expressões do futebol, linguagem correta, locução esportiva, pujança da linguagem esportiva, responsabilidade do locutor
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A transmissão esportiva é um exemplo de pujança do português falado. Há quem ligue o rádio, sem torcer para time nenhum, para ouvir a narração de um jogo, apenas pelo som da linguagem vibrante , criativa, livre e solta.
Não é à toa que o brasileiro incorpora no seu linguajar expressões da crônica esportiva e apela para as metáforas futebolísticas em todo tipo de discurso e em qualquer situação: “com aquela resposta, ele empatou o jogo”, “conseguiu o dinheiro no último minuto do segundo tempo”, “eu e a torcida do Corinthians”, e muitas outras.
No noticiário político, o vocabulário do futebol é usado no sentido figurado: “no jogo da política nacional a imagem que se tem é da retranca”. Sem falar nas falas do presidente Lula, repletas de figuras de linguagem do futebol, preferência que tem sido tema de artigos e livro.
Locutores criam bordões, diferenciam-se pela linguagem com o objetivo de transformar a narração num grande espetáculo.
Expressões constantes nos bate-papos, como – “aguenta, coração”, “animal”, “é fogo no boné do guarda”, “bola pra frente” “se liga”, “por que parou, parou por quê?” surgiram da criatividade e do carisma de profissionais do esporte.
Gramáticos se utilizam do contexto esportivo na escolha dos exemplos que ilustram os fatos da língua.
Tudo isso mostra a importância da comunicação no esporte pela sua penetração junto às massas, o que aumenta a responsabilidade do profissional na difusão de um português correto, para a identidade cultural do brasileiro.
A importância de ouvir o ouvinte 18/05/2010
Posted by Maria Elisa Porchat in Radiojornalismo.Tags: aflições do ouvinte de rádio, central de atendimento no rádio, pauta de rádio, prestação de serviços no rádio
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O radiojornalismo de São Paulo, que tem como principal bandeira a prestação de serviços à população, investe cada vez mais no setor de Atendimento ao Ouvinte, com os recursos tecnológicos de hoje, para estabelecer um canal eficiente de ligação com segmentos que representam sua audiência.
A melhor pauta do rádio, aquela que responde à inquietação de um número significativo de pessoas, surge de um cidadão em desespero. Ele já recorreu a órgãos públicos sem sucesso e apela para uma emissora de rádio para ter seu problema divulgado e muitas vezes resolvido. Uma Central de Atendimento ao Ouvinte no rádio deve buscar reduzir o tempo de espera do ouvinte na linha, para melhorar a qualidade do serviço e também crescer em quantidade de demandas e manifestações que chegam à rádio.
Ferramentas não faltam hoje para captar a aflição do ouvinte de rádio, a cada dia – e-mails, mensagens de texto, tweets, fax, além do telefone, que produzem um retrato da audiência da rádio, um norte para a reportagem.
Uma Central bem estruturada dá oportunidade ao jornalista de desempenhar seu papel social, lidando com cidadãos em dificuldade, sejam usuários insatisfeitos de um serviço público, ou contribuintes revoltados, consumidores furiosos, moradores inseguros, todos carentes de qualidade de vida. Atendê-los com paciência e interesse e encaminhar suas reclamações aos canais competentes resultam num aprendizado de jornalismo e de vida.