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O trunfo da informação ao vivo 17/06/2010

Posted by Maria Elisa Porchat in Radiojornalismo.
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Tudo o que acontece ao vivo no rádio é valorizado – a entrada do repórter, uma participação no estúdio ou uma cobertura inteira. Isso porque o trunfo do rádio é justamente o imediatismo da informação, que faz com que ele supere os outros veículos pela rapidez na transmissão das mensagens.

Para explorar bem essa vantagem, há várias formas de demonstrar que a transmissão é feita no momento exato em que o acontecimento se dá: o repórter diz a hora certa, repete a hora dada pelo apresentador no estúdio, ou mesmo registra dados paralelos ao fato principal, como o tempo, o trânsito e tudo o que der a cor local à notícia.  

Entretanto, com os avanços da tecnologia e a grande quantidade de informação a ser transmitida, a transmissão gravada ganha espaço, fazendo o rádio perder um pouco o seu charme, mas dando praticidade e em muitos casos, qualidade ao produto jornalístico.

O profissional só não pode é cair na tentação de fingir que é ao vivo um boletim gravado, usando recursos como gravar um diálogo com o apresentador do programa. Estratégias para simular participações ao vivo são sempre fadadas ao fracasso. Nesse caso, mais vale uma matéria assumidamente gravada, correta e atual,   que conte com a credibilidade do ouvinte.

Fenômenos da narração 10/06/2010

Posted by Maria Elisa Porchat in Linguagem do Esporte.
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A história da crônica esportiva conta que a partir dos anos 30 os  “speakers” passaram a  descrever minuciosamente todos os movimentos dos jogadores em campo e a usar uma forma peculiar e vibrante de transmitir os jogos,  criando expressões e bordões, para dar à narração um colorido  paralelo ao da competição narrada. Consta que o primeiro foi Nicolau Tuma, chamado de Speaker Metralhadora. A partir daí, a locução esportiva caminhou para se tornar um fenômeno de comunicação de massa. Desta história fizeram parte Pedro Luiz, Ary Barroso, Geraldo José de Almeida; num passado recente Joseval Peixoto, Osmar Santos, Fiori Gigliotti; hoje José Silvério, Nilson Cesar e muitos outros talentos.

Importantes também aqueles que usaram o futebol para estimular a crítica, a fantasia e o lirismo, como no passado, Nelson Rodrigues e hoje Luís Fernando Veríssimo.

O futebol inspirou e inspira programas de humor com textos e paródias memoráveis como o Show de Rádio de Estevam Sangirardi, que ficou na história da literatura esportiva. Atualmente temos o programa “Na Geral” da Rádio Bandeirantes, que alia esporte e humor, de forma criativa.

Locutores criam bordões, diferenciam-se pela linguagem com o objetivo de transformar a narração num grande espetáculo.

Tudo isso reafirma a importância da comunicação sobre o esporte, pela sua penetração junto às massas, o que aumenta a responsabilidade do profissional na difusão de um português correto para a identidade cultural do brasileiro.

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