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Carona num táxi 10/12/2013

Posted by Maria Elisa Porchat in Atualidades.
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taxiEra apresentação de minha neta no teatro. Para não chegar atrasada, só me restou pedir a um rapaz desconhecido que me deixasse ir com ele  no táxi .

Estava sem carro no final de tarde chuvoso, da sexta-feira Black Friday. Minha netinha havia pedido para eu não me atrasar para vê-la no Hamlet infantil. Chamei um táxi nos vários  pontos que há por perto de casa e nada. Tentei nos aplicativos que tenho no celular e que nunca me deixam na mão e nem assim fui atendida. O tempo passava e eu aflita, procurei táxi nas ruas, com garoa na cabeça e um buquê de flores na mão e só passava carro com gente. Rezei pro meu santo. Imediatamente parou no sinal um táxi ocupado por um rapaz. Não titubeei:

– Você está perto do seu destino?

– Um pouco.

-Posso ir com você  na sua corrida?

– Ss… Já fui sentando no banco da frente. Foram somente uns 3 quarteirões  e daí o compreensivo rapaz desceu, não antes de ouvir  minha história e meus fervorosos agradecimentos.

O motorista comentou que estava  na praça  há quinze anos e nunca tinha presenciado uma cena como aquela. Nem eu pensei que um dia fosse parar um táxi ocupado na rua, o que vim a saber depois, é um expediente comum em outros países.

Aqui no Brasil o medo de assalto dificulta  ações de despreendimento, como essa de  dividir táxi  com desconhecido. Pena. Felizmente tive sorte e um santo forte que me ajudaram  a chegar ao meu destino no tempo certo.

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